Brasil e Chile lideram primeiro índice latino de inteligência artificial

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Brasil e Chile estão na liderança do pioneiro índice latino de inteligência artificial

O Brasil e o Chile assumiram a dianteira no primeiro índice de inteligência artificial (IA) da América Latina.

Embora nenhum dos 12 países analisados tenha abrangido todas as dimensões examinadas neste estudo, revelado em Santiago.

O Índice Latino-Americano de Inteligência Artificial (ILIA) é elaborado pelo Centro Nacional de Inteligência Artificial do Chile (CENIA) e focaliza cinco aspectos.

Os quais englobam os elementos essenciais para estabelecer um sólido sistema de IA em cada nação, juntamente com os níveis de pesquisa e desenvolvimento, bem como governança.

Ele também explora a percepção dessa tecnologia em plataformas de mídia social e canais digitais, tendências acadêmicas e a visão de especialistas sobre suas implicações sociais.

“Não há um único país que englobe todos os aspectos considerados cruciais e avaliados por este índice. Nenhum país alcança a perfeição”, afirmou Rodrigo Durán, diretor responsável, durante a apresentação do índice na Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).

“Por exemplo, o Chile demonstra um bom desempenho na área de pesquisa, porém registra um desempenho mais modesto em termos de patentes. De fato, o Brasil e o México detêm cerca de 95% das patentes de IA na região”, acrescentou Durán.

No índice, o Chile recebeu uma pontuação de 73,21, enquanto o Brasil alcançou 65,31. O Uruguai posicionou-se com 54,99 pontos, à frente da Argentina (54,76), Colômbia (53,18), México (48,55), Peru (41,66), Costa Rica (38,97), Panamá (24,66), Equador (22,17), Paraguai (18,82) e Bolívia (15,10).

A concepção deste índice contou com os seguintes apoios

  • do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID),
  • do CAF-Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe
  • da Organização dos Estados Americanos (OEA)
  • além da colaboração técnica da UNESCO e da Universidade de Stanford.

Em termos regionais, o relatório realça que “a penetração relativa de competências tecnológicas e disruptivas” relacionadas à IA é mais baixa na América Latina (2,16%) do que em outras partes do mundo (3,59%).

“A maioria dos setores produtivos na América Latina apresenta defasagens significativas quando comparada aos países do hemisfério norte.”

O relatório aponta a importância da colaboração para avançar nesse campo.

Ressaltando que a cooperação científica é escassa entre os países da região, representando apenas 7,7% do total.

Fonte:

© Agence France-Presse

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