Tecnologia consegue capturar exemplo de espiral fibonacci por animais
Imagens extraordinárias de drone filmadas na Antártida capturaram duas baleias jubarte (Megaptera novaeangliae) empregando uma técnica de alimentação notável: a alimentação por rede de bolhas.
Surpreendentemente, as imagens foram capturadas por Piet van den Bemd, um fotógrafo polar.
A técnica apresentada nas filmagens envolve as baleias mergulhando abaixo de sua presa e, em seguida, criando bolhas a partir de seus espiráculos.
Essas bolhas servem para prender os peixes mais próximos à superfície da água.
O Santuário Marinho Nacional descreve as baleias jubarte como “alimentadores por engolimento”.
Esse termo se refere ao método de alimentação delas, onde nadam em direção à superfície com a boca aberta, engolfando tudo em seu caminho. Incluindo os peixes presos dentro de suas redes de bolhas.
Esse comportamento demonstra um alto nível de complexidade e inteligência, exigindo precisão de tempo, coordenação, comunicação e trabalho em equipe.
É notável que essa técnica não é instintiva, mas aprendida, o que significa que nem todas as populações de baleias jubarte usam esse método de alimentação.
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Nas filmagens de van den Bemd, um padrão geométrico interessante emerge: a rede de bolhas da baleia forma uma espiral perfeita de Fibonacci, também conhecida como espiral dourada.
Essa espiral é um conceito geométrico onde a espiral cresce por um fator de φ, a razão áurea, a cada quarto de volta que faz.
A espiral de Fibonacci é um padrão frequentemente observado na natureza, encontrado em entidades como pinhas e várias frutas e legumes.
No entanto, sua presença no registro fóssil tem apresentado desafios para os cientistas.
Fonte: IFL Science
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