Um recente estudo revisita a questão do animal mais pesado da Terra, reafirmando a baleia-azul como detentora desse título.
No ano de 2023, uma pesquisa apontou a Perucetus colossus, uma antiga baleia fossilizada, como a vencedora. Porém, cientistas acabam de contestar essa afirmação e assim, o posto retorna à baleia-azul.
Isso, de acordo com um novo estudo publicado na revista PeerJ, que refuta essa competição e devolve o posto à baleia-azul.
Com dimensões impressionantes, podendo chegar ao comprimento de três ônibus enfileirados e um peso de até 270 toneladas, a baleia-azul retoma seu lugar no topo da cadeia.
Embora a Perucetus colossus tenha sido estimada como uma concorrente formidável. Com ossos densos sugerindo uma adaptação evolutiva para flutuar na água. A nova pesquisa questiona os métodos de cálculo.
Os cientistas responsáveis pelo estudo contestam a interpretação do peso do esqueleto da P. colossus, argumentando que o método usado para calcular seu tamanho corporal não corresponde aos padrões de crescimento e peso esquelético observados em animais modernos.
Além disso, a densidade óssea peculiar da antiga baleia pode ter levado a uma superestimação de sua massa corporal.
Ao explorar a possibilidade de uma característica chamada pachyosteosclerose, semelhante à encontrada em peixes-boi, os pesquisadores sugerem que a P. colossus poderia ter mantido um estilo de vida viável, nadando até a superfície para respirar e retornando ao fundo do mar, mesmo com sua densa estrutura óssea.
Assim, a baleia-azul reassume sua posição como o animal mais pesado da Terra, mantendo seu domínio sobre os mares.
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