O que a ciência diz sobre a ‘Aura’ humana?

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Pessoas que gostam de falar sobre questões místicas ou esotéricas comumente usam o termo “aura”. Seja para se referir a uma “energia” única, ou para indicar o estado de saúde ou psíquico desses seres. 

Essa abordagem é bem recorrente no discurso espiritual, especialmente naquele utilizado por médiuns e outras pessoas que defendem o esoterismo da Nova Era.

A questão é: essa história de aura realmente existe ou não passa de uma criação mística?

Afinal, o que é aura?

O termo “aura” tem origem no latim e no grego, podendo ser traduzida como “brisa”, “vento” ou até mesmo “respiração”.

Atualmente, a aura seria uma energia física e metafísica que representa informações espirituais do passado, presente e futuro, revelando coisas como a condição física ou até traços de personalidade.

A aura se manifestaria, de acordo com os crentes, na forma de contornos coloridos ao redor de um ser, podendo ser mais intenso ou mais brando a depender do estado emocional da pessoa.

Esse fenômeno se assemelharia ao halo solar, que normalmente observa-se no céu.

A fotografia Kirlian

A fotografia Kirlian

O pesquisador russo Semyon Davidovich Kirlian, juntamente com sua esposa Valentina Kirliana, descobriu acidentalmente que, ao posicionar um objeto numa placa fotográfica ligada a uma determinada voltagem, era possível criar uma imagem impressa desse objeto na placa. 

A imagem gerada mostrava uma aura colorida e brilhante contornando o objeto. Do fenômeno “Efeito Kirlian”, também chamado de “fotografia de Kirlian”, para as mais variadas hipóteses esotéricas, foi um pulo.

Diversos paranormais, parapsicólogos e espiritualistas começaram a dizer que esse efeito colorido brilhando nas fotografias de Kirlian era a aura fotografada da pessoa. Mas será isso mesmo?

A realidade científica

Não há nada de espiritual, mágico ou transcendental na fotografia de Kirlian. O que ocorre é que a tal aura impressa na fotografia é simplesmente a reação à ionização de gases que existe ao redor de seres vivos e objetos. 

É preciso voltar às aulas de química da escola para lembrar que a ionização ocorre quando as cargas positivas e negativas de um átomo se separam. As correntes elétricas e a água são meios de ionizar esses átomos, e é justamente isso o que ocorre no experimento de Kirlian.

A imagem na placa fotográfica só é possível se houver umidade no ambiente para gerar a ionização dos gases, fato que é difícil ocorrer em lugares mais secos.

Em última análise, a ciência explica que muitos daqueles que afirmam ter o dom de ver as “auras” das pessoas sofrem de ilusões visuais, tendo por trás fatores psicológicos.

Fontes:

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