347 Espécies de abelhas estão perigosamente perto da extinção

Centrenas de espécies de abelhas estão em risco de extinção

Albert Einstein afirmou que se as abelhas desaparecessem da superfície da terra, a raça humana seguiria por apenas mais 4 curtos anos.

Atualmente, das 4.337 espécies nativas de abelhas na América do Norte e Havaí pesquisadas, 347 estão perigosamente perto da completa extinção.

Entretanto, se não houverem abelhas, também não haverá comida, nem pessoas. Nenhum café da manhã. Nem rosas. Sem rúcula para sua salada.

As abelhas polinizam 30 a 80 por cento de nossas colheitas de alimento, e 90 por cento de plantas e de flores selvagens. Se você não tem se preocupado com a luta das abelhas contra herbicidas, pesticidas e outros produtos químicos tóxicos utilizados no modelo agrícola industrial é definitivamente hora de tomar conhecimento.

Em um relatório recém-lançado pelo Center for Biological Diversity, os cientistas descobriram que quase uma em cada quatro espécies de abelhas está em perigo e em risco crescente de extinção.

Sendo assim, 347 dessas espécies estão perto de serem extintas, e além disso, 700 espécies estão em apuros.

“A evidência é esmagadora de que centenas de abelhas nativas das quais nós dependemos para a estabilidade do ecossistema, bem como serviços de polinização que custam bilhões de dólares, estão espiralando em direção à extinção.

É uma crise silenciosa, mas cambaleante, que se desenrola sob nossos narizes, que ilumina o custo inaceitavelmente alto de nossa dependência descuidada de pesticidas e monoculturas.”

Kelsey Kopec, autor do estudo e pesquisador polinizador nativo do Center for Biological Diversity.

As principais conclusões do estudo incluem:

  • Entre as espécies de abelhas nativas com dados suficientes para avaliar (1.437), mais da metade (749) estão em declínio.
  • Quase 1 em 4 (347 espécies de abelhas nativas) está em perigo e em risco crescente de extinção.
  • Muitas das espécies destes insetos carecem de dados populacionais suficientes, sendo provável que também estejam em declínio ou em risco de extinção. Pesquisas adicionais são urgentemente necessárias para protegê-las.
  • Um dos principais motores destes extermínios é a intensificação agrícola, que inclui a destruição de habitats e o uso de pesticidas. Outras grandes ameaças são as alterações climáticas e a urbanização.

Com a morte recente de abelhas no Reino Unido causada por neonicotinóides, uma classe de pesticidas agora proibida em muitos países, professores têm escolhido a apicultura como uma ferramenta de ensino para tentar conectar as crianças com esses importantes polinizadores.

Outros voltaram-se para o plantio de plantas amigas de abelhas em seus jardins e a compra de mel local, cru e orgânico, por exemplo.

Mas, isso pode não ser suficiente para salvá-las sem uma revisão maciça das indústrias que mais contribuíram para o seu declínio.

As principais causas do colapso das colônias, denominado extinção em massa de colônias inteiras de abelhas, são:

  • pesticidas e inseticidas agrícolas,
  • parasitas como o ácaro varroa e o fungo nosema ceranae,
  • produção de organismo geneticamente modificados,
  • falta de nutrição e habitat e
  • a radiação de telefones celulares.

As abelhas são uma parte única de nosso ecossistema e precisam ser, de fato, protegidas.

Se não o fizermos, então provavelmente estaremos logo atrás delas.

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