A Lua está encolhendo? Entenda o que está acontecendo no satélite natural da Terra

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Especialistas estão preocupados com o encolhimento da lua e suas implicações nas próximas expedições; veja uma análise

Recentes estudos indicam que a Lua tem experimentado um gradual encolhimento ao longo de centenas de milhões de anos, o que tem provocado terremotos superficiais em sua superfície.

Esse fenômeno, segundo cientistas, pode ter repercussões nas futuras missões espaciais tripuladas.

O estudo, esteve sob a liderança do geólogo Tom Waters.

Nesse sentido, o mais recente terremoto ocorreu no polo sul da Lua, próximo às possíveis áreas de pouso da missão Artemis III, da NASA.

Especula-se que essa região possa conter depósitos de gelo de água, tornando-a atrativa devido à presença de grandes sombras.

De acordo com o estudo do geólogo, esse intenso fenômeno está diretamente ligado a uma rede de falhas sísmicas ativas, formadas durante o encolhimento lunar.

Esses tremores podem desencadear deslizamentos de terra devido a rochas soltas e poeira das crateras próximas.

O que está fazendo a Lua encolher?

Os cientistas atribuem o encolhimento lunar ao resfriamento natural do núcleo fundido, resultando em uma contração e uma consequente mudança de volume da lua.

Como resultado, são formadas cristas conhecidas como “falhas de empuxo”.

Além disso, a atração gravitacional da Terra sobre a Lua também contribui para esse encolhimento, aplicando forças à sua superfície e gerando estresse, o que contribui para a formação das falhas de empuxo.

Quanto às consequências para a Terra, a pesquisa sugere que o encolhimento lunar não terá um impacto significativo.

Por exemplo, não alterará a frequência dos eclipses e as marés não serão afetadas, uma vez que a massa lunar permanece constante.

No entanto, os cientistas alertam que isso pode prejudicar as futuras missões espaciais.

Então, as bases lunares precisarão ficar longe de regiões sísmicas para evitar danos ou sua construção deve ser capaz de resistir aos abalos sísmicos.

Há também quem argumente que é prematuro determinar o impacto dessas descobertas nas missões futuras, defendendo a possibilidade de que não afetarão as bases.

Fonte: Euronews

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