Ondas de calor e temperaturas extremas: especialistas alertam para as consequências das mudanças climáticas no Brasil.
Enquanto o Brasil desfruta de um inverno ameno, o Hemisfério Norte passa por um verão escaldante.
Neste momento países da Europa e dos EUA estão sofrendo com ondas de calor extremas e tempo seco.
Esse fenômeno é resultado da formação de um anticiclone em latitudes médias e altas, impulsionado pela diferença de aquecimento entre as regiões equatoriais e polares.
Sendo assim, esse fenômeno comprime e eleva a temperatura do ar.
Como resultado, áreas de alta pressão se desenvolvem, criando um clima seco e estável, contribuindo para as ondas de calor.
Verão brasileiro pode ter ‘graus a mais’
Enquanto o Hemisfério Norte enfrenta essas mudanças climáticas e ondas de calor mais frequentes e intensas, especialistas alertam que o Brasil não está imune a esse cenário.
Embora o país possua características tropicais e esteja mais acostumado com altas temperaturas, o aquecimento global e a degradação de ecossistemas podem levar a verões cada vez mais quentes.
Especialmente nas regiões já afetadas pelo calor intenso, como o Centro-Oeste.
Além disso, o fenômeno climático El Niño, que afeta o Brasil em 2023, pode agravar a situação.
Logo, resultando em temperaturas acima da média durante a primavera e o verão, especialmente no Centro-Sul do país.
Temperaturas em alta
O aumento das temperaturas em todo o planeta é uma consequência do aquecimento global, causado pelo acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera.
Atualmente sabemos que isso é resultado da queima de combustíveis fósseis e do desmatamento.
Essas mudanças climáticas aceleram o risco de eventos extremos, como ondas de calor, incêndios, monções e enchentes.
Diante desse cenário, os especialistas destacam a importância da mitigação e adaptação.
A mitigação visa proteger o planeta a longo prazo, através da redução das emissões de gases de efeito estufa, enquanto a adaptação procura proteger a população mais vulnerável aos eventos climáticos extremos.
Para enfrentar esses desafios, é essencial uma política nacional forte e unificada, com políticas públicas eficientes nos estados e municípios, que considere o aspecto social em conjunto com o ambiental.
Com informações de BBC.