
Nas últimas semanas as ondas de calor extremo tem sido um tema de destaque, tanto na Europa como nos Estados Unidos.
Atualmente, cientistas alertam que tais eventos não seriam possíveis sem a influência direta das atividades humanas, e pior ainda, estão se tornando cada vez mais frequentes.
Pesquisadores de diversas instituições, liderados pelo Imperial College de Londres, têm conduzido estudos que apontam diretamente para a ação humana como a grande responsável por essas ondas de calor.
No mês de julho, temperaturas chegaram a ultrapassar os 50ºC em algumas áreas da China e dos EUA, enquanto a Catalunha, na Espanha, registrou um dia histórico de mais de 45ºC.
Constantemente a queima desenfreada de combustíveis fósseis é apontada como a principal causa desses eventos climáticos extremos.
Assim, os cientistas estimam que, sem a interferência humana, eles ocorreriam apenas uma vez a cada 250 anos na China e seriam praticamente impossíveis no sul da Europa.
Além do impacto ambiental, o calor excessivo já está cobrando um alto preço na saúde e bem-estar da população.
Visto que só em 2022 mais de 60 mil europeus perderam suas vidas em decorrência do calor extremo. Infelizmente, poucas nações estão devidamente preparadas para enfrentar os desafios das mudanças climáticas.
O alerta dos cientistas é claro: é urgente tomar atitudes concretas para combater essas vulnerabilidades.
Ações para redução das emissões de carbono e adoção de energias limpas são fundamentais para evitar cenários cada vez mais catastróficos.
Nós, como sociedade, também temos um papel importante nessa luta.
Pois pequenas ações no nosso cotidiano, como optar por transportes sustentáveis e adotar hábitos mais conscientes ecologicamente, podem contribuir para a preservação do nosso planeta.
E portanto para a construção de um futuro mais seguro e saudável para todos.
Finalmente, pois já passamos da hora de agir com mais consciência ambiental.