A Sociedade do Espetáculo: obra do marxista Guy Debord é uma crítica teórica sobre consumo, sociedade e capitalismo.
Olá, leitores! Hoje vamos falar sobre um livro que é tão relevante hoje quanto era quando foi escrito em 1967.
Estou falando de “A Sociedade do Espetáculo” de Guy Debord. Agora, eu sei o que você está pensando: “Uau, um livro de filosofia radical dos anos 60?
Isso soa como uma leitura leve e divertida!” Bem, você estaria… completamente errado. Mas não se preocupe, estou aqui para tornar isso um pouco mais digerível!
Debord começa o livro com a frase “Tudo o que era diretamente vivido se esvaiu numa representação”.
Então, se isso não te faz pensar “Uau, isso vai ser uma leitura interessante!”, eu não sei o que fará…
Mas vamos decifrar isso.
Basicamente, Debord está dizendo que tudo em nossa sociedade se tornou uma representação, um espetáculo.
E se você está pensando “Bem, isso não soa tão ruim”, deixe-me lembrá-lo que estamos falando de um filósofo radical dos anos 60.
Eles não eram exatamente conhecidos por seu otimismo.
Ao longo do livro, Debord argumenta que a sociedade do espetáculo é uma forma de capitalismo tardio onde tudo se torna mercadoria, até mesmo as relações humanas.
Está bem… eu sei que isso soa deprimente, mas ei, pelo menos agora temos Instagram, certo? Quem precisa de relações humanas autênticas quando você pode ter seguidores?
No final do dia, “A Sociedade do Espetáculo” é um livro que nos faz questionar a sociedade em que vivemos e como interagimos com ela.
E se isso não é motivo suficiente para lê-lo, pelo menos agora você tem algo para impressionar seus amigos hipsters na próxima festa.
Então, para resumir, “A Sociedade do Espetáculo” é um livro que vai fazer você questionar tudo, desde a forma como você se relaciona com os outros até a forma como você consome mídia.
Pode não ser a leitura mais leve, claro, mas, pelo menos é melhor do que assistir a reprises de “Friends” pela milésima vez, não é?
Ou não, também… eu acho.
Sobre o conceito de: Capitalismo Tardio
“Capitalismo tardio” é um termo que os neomarxistas usam para se referir ao capitalismo posterior a 1945, fase que inclui a chamada era de ouro do capitalismo (de 1945 ao início da década de 1970).
Ernest Mandel, um economista marxista, apresenta três fases do desenvolvimento capitalista:
- Capitalismo de mercado (1700-1850): O crescimento do capital industrial acontece no âmbito dos mercados domésticos.
- Capitalismo monopolista (até aproximadamente 1960): É marcado pelo desenvolvimento imperialista dos mercados internacionais e pela exploração dos territórios coloniais.
- Capitalismo tardio: Caracterizado pela expansão das grandes corporações multinacionais, a globalização dos mercados e do trabalho, o consumo de massa e a intensificação dos fluxos internacionais do capital.
No capitalismo tardio, a expansão da produção de mercadorias se restringe ao aumento da produtividade do trabalho, que por sua vez depende do progresso das técnicas de produção e da elevação do nível de subsistência da força de trabalho.
Em suma, o capitalismo tardio é uma denominação que se refere à crise decorrente da saturação da segunda e mais desenvolvida fase do capitalismo, o estágio intensivo.
Assim, as manifestações externas da crise constituem as ‘características’ do capitalismo tardio, ou contemporâneo.
Espero que tenha gostado! Até a próxima! 😄