Aprender a ser só não é aprender a estar sozinho

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“Aprender a ser só não é aprender a estar sozinho.

Aprender a ser só é sobre saber ficar bem quando não se tem alguém por perto. É sobre não ser dependente de alguém para ser feliz. É sobre filtrar companhias e amores e não aceitar a presença de qualquer um apenas por medo de se estar só.

Saber estar só não é, e nunca foi, sobre não se abrir às pessoas e não conviver com o mundo.

É sobre tirar um tempo para ficar consigo, sentir o prazer da própria companhia.

Redescobrir-se, amar-se, dar-se pausas necessárias desse contato com outras pessoas e corações.

Existe um poder especial nas pessoas que sabem ser sozinhas.

Exalam a confiança e a força de quem tem as rédeas da própria vida na mão.

De quem se conhece e não se teme. De quem não tem medo do silêncio e nem dos diálogos internos com a própria alma.

A solidão, quando sadia, é libertadora.

Sim, porque a solidão dos que se isolam porque têm medo do mundo é patológica. Precisamos do outro.

Mas também precisamos de aprender a ficar na própria companhia e a gostar dela.

É nos momentos de solidão que nos conhecemos, nos reconstruímos, aprendemos a amar e a entender que a companhia boa é aquela que nos acrescenta.”

Autor: Alexandro Gruber

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