A descoberta é baseada nos estudos de Nikola Tesla, físico conhecido como o “pai da eletricidade”
Primeiramente, não existem mais dúvidas, é possível gerar eletricidade a partir de moléculas de umidade do ar.
Visto que essa não é uma suposição nova, já que já era investigada pelo físico Nikola Tesla, o “pai da eletricidade”.
Agora, cientistas comprovaram essa teoria com um estudo de pesquisadores da Universidade de Massachusetts Amherst, dos Estados Unidos.
Porém, os cientistas ainda tinham dificuldades em encontrar meios de controlar a eletricidade gerada.
Assim, em 2020, os pesquisadores publicaram um estudo na revista científica Nature que descrevia como minúsculos nanofios de proteína, produzidos por bactérias, poderiam captar eletricidade do ar por meio de um sensor de umidade.
Bem, de acordo com a hipótese, os poros microscópicos do material do dispositivo conseguem prender moléculas de água, que ao entrar em atrito com os nanofios, ficam energizadas.
Então, algumas moléculas de água concentram-se na superfície e energizam aquela parte, enquanto outras se dirigem ao interior.
Dessa forma, elas criam diferença entre as cargas elétricas nas partes superior e inferior do material.
Nesse sentido, essa forma de geração de energia parte da transferência de cargas elétricas entre moléculas da água, que estão presentes em qualquer parte do planeta.
Jun Yao, pesquisador envolvido, explica que o estudo revela o mecanismo das nuvens só que em uma escala menor.
Em outras palavras, “Durante um período, você vê a separação das cargas acontecendo. Isso é o que ocorre nas nuvens”.
Por exemplo: os relâmpagos são a liberação das cargas elétricas opostas carregadas nas nuvens.
Portanto, ao movimentar moléculas de água para uma separação de cargas opostas, é possível gerar eletricidade.
Fonte: The Guardian
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