Por que o mel é bom para a saúde?

mel de abelhas

Já se perguntou por que é dito que o mel é tão bom para a saúde? Então aí vai…

O mel é um alimento natural do qual a humanidade faz uso há milhares de anos. Seus benefícios são tantos que até duvidamos, mas as pesquisas da área farmacêutica e médica estão sempre trazendo á luz mais alguns porquês do mel ser tão bom para nossa saúde.

É importante a ressalva de que o Ministério da Saúde não recomenda dar mel a crianças menores de um ano, para evitar o risco de contaminação por botulismo, devido a criança nessa idade possuir seu sistema imunológico ainda imaturo.

Descubra os vários benefícios do mel inclusive que pode ajudar a evitar a osteoporose e o câncer de mama e de próstata.

Quer motivos pra usar mais mel na alimentação? Então confira a lista abaixo…

Regular o Intestino: O mel é um aliado na recuperação e manutenção da microbiota intestinal ou flora intestinal para um trânsito intestinal regulado, prevenção de diarreia e constipação.Com a microbiota boa, quando a pessoa consumir fibras as bactérias do bem transformam as fibras em ácidos graxos de cadeia curta, que impedem que os micro-organismos ruins do intestino invadam a corrente sanguínea e se espalhem pelo nosso corpo, criando uma defesa indireta. Todos estes benefícios ocorrem porque o mel possui carboidratos não digeríveis e oligossacarídeos que são prebióticos, ou seja, contribuem para a manutenção da microbiota intestinal. Além disso, pesquisas mostraram que bactérias causadoras de muitas infecções gastrointestinais são sensíveis a ação antibacteriana do mel. Entre esses microrganismos estão: Escherichia coli, causadora de diarreia e infecções urinárias e Salmonella species, que causa diarreia.

Reduzir o risco de infecção urinária: Estudos apontaram que bactérias causadoras de infecções urinárias como a streptococcus faecalis, proteus species e pseudomonas aeruginosa são sensíveis a ação antibacteriana do mel.

Ação antioxidante: Combatendo os radicais livres o mel ajuda a evitar o envelhecimento celular contribuindo para a saúde da pele e prevenindo doenças cardiovasculares, cancerígenas, Alzheimer, entre outras.

As substâncias presentes no mel que proporcionam estes benefícios são: ácido glucônico, os ácidos fenólicos, os flavonoides, certas enzimas, como a glicose oxidase, catalase e peroxidase, ácido ascórbico, hidroximetilfurfuraldeído e carotenoides.

Saúde da pele, beleza e antienvelhecimento: O mel é rico em antioxidantes, como ácidos fenólicos, os flavonoides e os carotenoides. Por isso, o alimento contribui para a diminuição dos radicais livres e assim previne o envelhecimento precoce e contribui para a pele mais bonita e saudável. O mel pode ser ingerido ou utilizado como cosmético em máscaras e massagens.

Ao ser aplicado na pele pesquisas, entre elas uma da Universidade de Ouagadougou de Burkina Faso, observaram que o mel pode ser cicatrizante de feridas e em casos de úlceras, queimaduras e abscessos na pele. Os microrganismos staphylococcus aureus e salmonela typhimurium, ambos causadores de infecções em ferimentos, são sensíveis à ação antibacteriana do mel. Esse líquido dourado já era usado pelos sumérios como curativo em placas de argila e pelos egípcios como cosmético.

Contra a queda de glóbulos brancos na quimioterapia: A estadunidense Clínica Mayo acredita que o mel pode ser um produto promissor e barato, com potencial para repor os glóbulos brancos no sangue durante a quimioterapia. Após ser realizado um rápido estudo, verificou-se que 40% dos pacientes com câncer apresentaram risco de neutropenia, mas não apresentaram mais episódios da doença depois de ingerir duas colheres de chá de mel terapêutico diariamente durante a quimioterapia. Embora a pesquisa seja importante, é necessário que haja estudos mais aprofundados e conclusivos.

Contra osteoporose, câncer de mama e de próstata: Uma pesquisadora da Faculdade de Farmácia de Atenas que já estudou 150 tipos diferentes de mel disse em entrevista ao Globo Repórter recentemente que o uso do mel no hábito diário, no lugar do açúcar e do adoçante, traz muitos benefícios para a saúde. “O mel não contém nada químico, porque é exatamente o que as abelhas produzem. Nós fizemos muitos estudos junto com as escolas de medicina e vimos benefícios de longo prazo, para a proteção contra a osteoporose, o câncer de mama e o câncer de próstata”, explicou Ioanna Chinou, farmacêutica da Universidade de Atenas. Ela ainda complementa que “As abelhas vão a muitos lugares da floresta e tomam o néctar das plantas. O néctar contém frutose e outros componentes benéficos que as plantas produzem.”

Fonte de energia saudável: Grandes atletas precisam de bebidas e géis desportivos cheios de açúcar e carboidratos para alimentarem seus corpos antes de iniciarem provas de resistência, sem contar o período posterior de recuperação muscular. O mel contém, em uma colher de sopa, 17 gramas de carboidratos, logo, ele é uma excelente fonte de energia natural que supera outros tipos de fontes convencionais, uma vez que já vem com seus nutrientes adicionados. O National Honey Board recomenda a adição de mel na sua garrafa de água para ter um impulso de energia antes de iniciar o treino.

Dor de garganta: Como vovó já dizia… Mel possui ação antimicrobiana, capaz de impedir o crescimento ou destruir microrganismos, muito usado para aliviar a dor de garganta momentaneamente. Algumas características conhecidas do mel que fazem com que ele tenha ação antibiótica são: o baixo ph, com ambiente ácido que inibe o desenvolvimento de vários microrganismos e pouca água, uma condição desfavorável ao crescimento de bactérias. O mel possui ainda o ácido glucônico que atua para a formação de peróxido de hidrogênio, um poderoso antibacteriano, usado para esterilização de materiais hospitalares.

Infecções e problemas respiratórios: Pesquisas demonstraram que bactérias comuns causadoras de muitas doenças são sensíveis a ação antibacteriana do mel. Entre esses microrganismos estão a Haemophilus influenzae, responsável por infecções respiratória e sinusites, Mycobacterium tuberculosis, causador da tuberculose, Klebsiella pneumoniae e Streptococcus pneumoniae, causadores de pneumonia. É importante uma ressalva em relação, pois o mel pode ajudar aliviando os sintomas, desconforto e mesmo como preventivo, porém a cura de uma doença em si depende de muitos fatores envolvidos, portanto o tratamento deve ser sempre indicado e acompanhado por especialistas em que você confia. Falo em que você confie mesmo, pois estou cansada de ver casos de especialistas pediatras prescrevendo altas doses de corticoides para crianças com menos de 2 anos, e antibióticos nefrotóxicos e oficialmente contraindicados para idosos hipertensos, então, todo cuidado é pouco. Eu como enfermeira experiente questiono em verdade a prática de saúde, tal como nossa sociedade vivencia hoje. Sorte termos alternativas eficazes, graças à conhecimentos milenares e que são testados e comprovados à luz da ciência moderna.

Melhora o sono e ajuda a relaxar: O mel estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Este alimento é um carboidrato fonte de triptofano, um aminoácido precursor da serotonina, que é o hormônio responsável por baixar os níveis de estresse do organismo, melhorando o bem-estar. O mel tem uma função importante como regenerador da microbiota intestinal, quando combinado aos lactobacilos presentes no intestino. Sabe-se que mais de 90% da serotonina é produzida no intestino, portanto o mel ajuda a manter a integridade intestinal colaborando com uma melhor regulação neuroendócrina, com mais serotonina e mais disposição e sensação de prazer. Fato!

Quanto consumir?

O consumo de mel por dia pode variar entre uma colher de chá, cerca de 10 gramas, a uma colher de sopa, aproximadamente 25 gramas. É óbvio que os benefícios deste alimento serão mais bem desfrutados, quando combinados com outros hábitos de vida saudáveis. Um dos nossos mais prazerosos hábitos diários é comer, e porque não fazermos isso de forma mais consciente, um passo a cada dia… Assim creio que é muito valioso o velho e batido conceito de Hipócrates de fazer do seu alimento o seu remédio. Pois se for pra pesar na balança o que eu prefiro, é melhor uma deliciosa besteira como sorvete do que o remédio pra obesidade? Bem no meu caso, prefiro prevenir e manter um organismo saudável na reserva pra poder tomar mais algum sorvete e quase nenhum remédio…

Como consumir?

O mel pode ser utilizado como uma substituição saudável ao açúcar refinado na preparação de bolos, tortas, biscoitos, entre outros doces. Também é interessante consumi-lo com torradas, frutas como banana e morango, iogurtes, sucos e até mesmo na receita de carnes.

Evite aquecer diretamente o mel, por exemplo, aqueça a água do chá e dissolva a colher de mel direto na xícara, após tirar a água do fogo. Aquecer o mel pode reduzir a acidez e a umidade do alimento além de causar a perda das enzimas essenciais no metabolismo de moléculas de açúcar e de ácidos antimicrobianos no organismo, fazendo com que o alimento deixe de ter boa parte de suas propriedades benéficas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária orienta aquecer o alimento até no máximo 70 graus.

Agora é com você,

Gostou do texto? Compartilhe com um amigo(a)!

Fontes: Ecycle e Portal de notícias G1.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *