Quer ser mais feliz? A dica é: menos consumismo, simplicidade voluntária e conexões verdadeiras
Na era dominada pelo consumismo, a busca pela felicidade é totalmente atrelada à aquisição de bens.
No entanto, um estudo recente da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, lança luz sobre uma abordagem diferente e mais gratificante: a “simplicidade voluntária”.
Essa pesquisa sugere que o bem-estar genuíno não está em comprar mais, mas sim em viver com menos e priorizar o que realmente importa.
O estudo, que analisou a vida de mais de mil pessoas, demonstrou que a redução do consumo não leva à privação, mas a um aumento da satisfação pessoal. A chave, segundo os pesquisadores, está no fortalecimento dos laços sociais e emocionais.
Logo, atividades como participar de hortas comunitárias, trocar serviços ou simplesmente valorizar as conexões humanas se mostraram mais eficazes para gerar felicidade do que a busca incessante por novidades materiais.
Curiosamente, o levantamento revelou que as mulheres tendem a adotar esse estilo de vida com mais frequência, mostrando uma inclinação natural para a valorização de relações autênticas em detrimento de posses.
A simplicidade voluntária, portanto, não é sobre se privar, mas sobre um processo de reorientação de valores.
É uma escolha consciente que, além de beneficiar o indivíduo, também traz impactos positivos para o planeta, desafiando a lógica de um consumo que cresceu 66% em duas décadas (2000-2019).
Adotar um estilo de vida mais simples é um caminho para um equilíbrio sustentável, tanto para o bem-estar pessoal quanto para a saúde ambiental.
Em vez de preencher vazios com objetos, essa filosofia propõe preencher a vida com experiências, conexões e propósitos.
Portanto, essa pesquisa nos convida a repensar nossa relação com o consumo e a descobrir que a verdadeira felicidade reside mesmo no lado oposto.