Pesquisadores criam insulina inteligente com ação prolongada

caneta de insulina inteligente

Cientistas da Universidade de Zhejiang, em colaboração com pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, desenvolveram uma forma inovadora de insulina.

Assim, a nova forma do medicamento demonstrou a capacidade de regular os níveis de glicose no sangue por até uma semana com apenas uma aplicação.

Oferecendo uma potencial melhoria na qualidade de vida para pessoas com diabetes tipo I.

O estudo, publicado na revista Nature Biomedical Engineering, descreve o processo de criação da insulina “inteligente”.

Além disso, destaca seu desempenho bem-sucedido ao ser administrada a ratos diabéticos e miniporcos durante testes laboratoriais.

A diabetes tipo I é uma condição crônica caracterizada pela produção insuficiente de insulina pelo pâncreas.

O tratamento padrão para esses pacientes envolve uma dieta ajustada e injeções regulares de insulina, muitas vezes diárias, o que pode ser desconfortável e doloroso.

A nova insulina inteligente, resultado de modificações do medicamento convencional, utiliza ácido glucônico para formar complexos que a mantêm aprisionada em um polímero natural.

Revolução no tratamento de diabetes
Essa abordagem permite a liberação automática de diferentes quantidades da medicação, ajustando-se aos níveis de glicose no sangue.

Os cientistas conduziram testes bem-sucedidos em miniporcos e camundongos com diabetes, observando resultados promissores.

O miniporco que recebeu uma dose mais baixa apresentou uma regulação mais estável da glicose em comparação com aqueles que receberam doses mais altas e com os miniporcos de controle que receberam injeções diárias padrão de insulina.

Portanto, essas descobertas indicam uma potencial revolução no tratamento da diabetes tipo I.

As canetas inteligentes de insulina são conectadas ao sensor de glicose
As canetas inteligentes de insulina são conectadas ao sensor de glicose

E assim, os pesquisadores planejam continuar os testes da insulina inteligente em animais antes de avançarem para ensaios clínicos em humanos.

*Com informações do Jornal Folha PE

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *