Saiba o que fazer para diminuir os problemas causados por queimaduras solares.
Durante o verão, é comum que as pessoas aumentem a exposição ao sol, muitas vezes esquecendo-se de aplicar ou reaplicar o protetor solar.
Nessas situações, a pele pode sofrer queimaduras, manifestando-se em vermelhidão ou, em casos mais severos, com a formação de bolhas.
Os sintomas típicos dessas queimaduras incluem dor, sensação de queimação, ardência e alterações na textura da pele.
A medicina categoriza as queimaduras solares em dois graus:
- As de primeiro grau são mais superficiais, afetam a epiderme e resultam em vermelhidão.
- Já as de segundo grau atingem a epiderme e parte da derme, sendo mais profundas e acompanhadas de dor intensa, inchaço e possível formação de bolhas na pele.
Viviane Scarpa, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), alerta que as lesões de primeiro grau podem levar a escurecimento ou branqueamento temporário, enquanto as de segundo grau podem resultar em cicatrizes permanentes ou infecções locais.
A exposição prolongada ao sol pode levar a problemas como envelhecimento precoce da pele, rugas, flacidez, manchas e até câncer de pele, destaca a dermatologista Paula Sian Lopes.
Independente do grau da queimadura, é crucial prestar atenção e cuidados adequados
Em casos leves, é possível fazer o tratamento em casa, mas situações mais graves exigem atenção médica.
Viviane recomenda, após uma queimadura solar, tomar banho com água gelada, ingerir bastante água, tomar um analgésico ou anti-inflamatório e aplicar compressas frias com água ou chá de camomila.
Deve-se usar:
E evitar:
- Terapias caseiras prejudiciais, como pasta de dente ou álcool.
Para queimaduras extensas, com dor intensa, grande quantidade de bolhas, sinais de infecção ou sintomas de insolação, é recomendável procurar ajuda médica.
Evitar puxar a pele solta, aplicar filtro solar potente e hidratar a pele são medidas adicionais para promover a recuperação.
Via: CNN