Vídeo: nova espécie de sucuri-verde descoberta na Amazônia pode ser a maior do mundo

A espécie recebeu o nome em latim Eunectes akayima - (crédito: Reprodução/Instagram @freekvonk)

Pesquisadores fizeram uma descoberta impressionante na Amazônia; eles encontraram uma nova espécie de sucuri, possivelmente marcando o registro da maior cobra do mundo.

Medindo mais de oito metros de comprimento e pesando cerca de 200 quilos, este exemplar de sucuri-verde foi documentado pelo apresentador de TV e professor, Freek Vonk, que compartilhou o encontro nas redes sociais.

Identificado como pertencente à espécie Eunectes akayima, o nome “akayima” tem origem em várias línguas indígenas do norte da América do Sul, significando “grande cobra”.

Descrita como tão grossa quanto um pneu de carro, com uma cabeça imponente, esta nova descoberta surpreendeu os pesquisadores.

Anteriormente, havia registro de apenas um avistamento de sucuri-verde na Amazônia, com um comprimento máximo de sete metros.

Os detalhes desta nova espécie foram publicados em um estudo na revista científica MDPI Diversity em 16 de fevereiro.

Cobras gigantes

Com o nome popular de anacondas, até então, os cientistas classificavam as sucuris-verdes como uma única espécie (Eunectes murinus). Porém a descoberta revela a existência de um grupo composto por dois tipos genéticos distintos de cobras. A revista científica MDPI Diversity publicou um estudo de 14 pesquisadores de nove países sobre a diferença genética das anacondas.

As anacondas que vivem na região norte da América do Sul se mostraram geneticamente distintas às cobras gigantes do sul, como as anacondas brasileiras

No entanto, apesar da empolgação com esta descoberta, há preocupações quanto à sobrevivência da espécie.

Com a Amazônia enfrentando intensa pressão devido às mudanças climáticas e ao desmatamento, mais de um quinto da floresta tropical primária já desapareceu, equivalente a mais de 30 vezes a área da Holanda.

Proteger o habitat natural dessas cobras gigantes icônicas é crucial para sua sobrevivência, como ressalta o especialista.

De acordo com o Estadão, a pesquisa científica está ligada à Universidade de Queensland, na Austrália, e coletou sangue e tecidos de répteis no Brasil, Equador e Venezuela. Os cientistas também analisaram pessoalmente animais em busca de diferenças físicas que pudessem chancelar a descoberta da nova espécie.

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