4 Dicas aprovadas por psiquiatras para reconfigurar seu cérebro e aumentar a Resiliência Emocional

Psiquiatra dá dicas para reconfigurar o cérebro e aumentar a resiliência emocional. (Reprodução/Alex Green/Pexels)

Use essas 4 dicas de psiquiatras para reconfigurar seu cérebro e aumentar a resiliência emocional

Sua mentalidade desempenha um papel vital em sua longevidade geral.

Muitas pesquisas têm demonstrado a ligação entre saúde mental positiva e uma vida mais longa e saudável – e hábitos simples e cotidianos podem fazer uma grande diferença.

Leia o que a psiquiatra certificada Sue Varma, M.D., autora de “Otimismo Prático: A Arte, Ciência e Prática do Bem-Estar Excepcional”, compartilhou como suas principais dicas para aumentar a resiliência mental.

Dê uma olhada, a seguir, nos quatro “M’s” dela para a saúde mental. “Estes são meus quatro principais sempre que vejo um paciente [ou] em minha própria vida pessoal”, ela diz. Confira:

1) Mindfulness ou Atenção Plena

A atenção plena pode ser um termo vago, mas Varma a descreve como “qualquer coisa que ajude você a estar mais presente”. Não precisa ser uma prática diária de meditação – embora uma prática simples de respiração de cinco minutos possa ser imensamente útil, diz ela. “Pode ser tão simples quanto fazer algo de forma concentrada”, observa.

Digamos que você esteja cozinhando ou lavando louça: Em vez de ligar um podcast ou assistir TV enquanto trabalha, considere focar na tarefa em mãos, enviando toda a sua atenção para o momento presente.

“Você não está olhando para um dispositivo. Você não está tentando fazer várias coisas ao mesmo tempo”, acrescenta Varma. “A atenção plena é sobre estar presente e concentrado.”

Você ficaria surpreso com o quanto essa pequena mudança pode fazer para sua mentalidade geral.

2) Engajamento significativo (Meaningful engagement)

Provavelmente, não precisamos dizer o quão importante é a conexão social para sua saúde geral – mental e física. Mas não se trata apenas de cultivar relacionamentos profundos; de acordo com Varma, as microconexões são igualmente vitais para seu bem-estar.

Pense nas interações que você tem com um barista de café, um colega de trabalho ou até mesmo um estranho no transporte público. Essas pequenas porções de conexão se somam a um engajamento significativo.

“Pode ser superficial; pode ser fútil. É o atendente do supermercado que você cumprimenta e ele reserva algo para você porque está pensando em você”, explica Varma. “Essas são conexões mais superficiais, mas ainda significativas.” A pesquisa científica até mostra que as pessoas que têm mais conversas com estranhos tendem a ser mais felizes.

É claro que isso não significa que você deve ignorar seus relacionamentos mais pessoais. Conversas superficiais são necessárias, mas também são necessárias as conexões mais profundas e vulneráveis.

“Faça perguntas sobre como você realmente está, afaste seu telefone e esteja aberto para ouvir respostas”, sugere Varma. “[É sobre] ser muito deliberado sobre sua amizade e torná-la uma prática.”

3) Maestria

Em seguida, temos a maestria ou domínio. Isso não significa que você precisa se tornar uma espécie de prodígio, mas tente encontrar de 10 a 15 minutos por dia para trabalhar em alguma habilidade – qualquer habilidade.

“Você não precisa ser um mestre para experimentar a maestria”, explica Varma. “Trata-se de algo que faz você se sentir energizado, revigorado, e você sente que está aprendendo… É uma atividade que é desafiadora o suficiente, mas não o suficiente para desistir, mas também é prazerosa e emocionante.”

Por exemplo, Varma mesma começou a fazer aulas de dança salsa. “Sou ótima nisso? Não. Mas eu me sinto transportada por isso? Absolutamente”, diz ela. Essencialmente, o domínio é outra forma de cultivar propósito, e a pesquisa mostra que novos hobbies e habilidades estão ligados ao bem-estar mental. Então encontre qual hobby faz seu coração cantar e dedique algum tempo (mesmo que minutos) a ele diariamente.

4) Movimento

O movimento regular é tão benéfico para sua saúde mental. Quando você se exercita, sua frequência cardíaca aumenta e seu corpo bombeia mais oxigênio para o seu cérebro – e vários estudos descobriram que um cérebro bem oxigenado ajuda a controlar a ansiedade e a depressão; outros estudos descobriram que o exercício pode ajudar a aliviar a depressão e a ansiedade em geral.

E você não precisa de muito movimento para colher os benefícios para a saúde mental. Varma recomenda “petiscar exercícios”, que consiste em 10 a 15 minutos de movimento por dia para pessoas super ocupadas.

“O que também é muito interessante é que as pessoas que se exercitam também têm um maior senso de propósito na vida“, acrescenta. “Então, se você se sente perdido e não consegue encontrar seu propósito, faça disso uma prática diária de movimento.”

Imagem de Sue Varma, M.D. / mbg Creative
Imagem de Sue Varma, M.D. (mbg Creative)
A mensagem

Se você gostaria de priorizar sua resiliência mental mas não sabe por onde começar, experimente as quatro hábitos de Varma acima. Eles podem parecer simples, mas muitas vezes são pequenos ajustes cotidianos que fazem a maior diferença para o seu bem-estar mental.

“Se você for fazer qualquer coisa hoje, é isso que quero que as pessoas façam”, acrescenta Varma.

Afinal, não há hora melhor do que o presente.

Fonte: MindBodyGreen

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