O homem, agora, descobrirá sua verdadeira força
(Continuação da parte II sobre o livro de palestras do Guia por Eva Pierrakos e Judith Saly)
A Era atual é de mudança
Todos os movimentos do pêndulo têm uma finalidade: encontrar seu verdadeiro centro. O homem, agora, descobrirá sua verdadeira força. Ele precisou abandonar a falsa força, a falsa superioridade.
Precisou tornar-se temporariamente fraco, mas agora está assumindo uma nova força, pois é capaz de encarar a própria fraqueza. É assim que ele expande os reais valores e o real poder que tem. Portanto, ele já não precisa ser o membro superior da equipe.
Pode relacionar-se com o coração, no plano dos sentimentos, com sua parceira. Pode, igualmente, relacionar-se intelectualmente em termos de igualdade. Este é o novo homem.
Portanto, caríssimos amigos, vocês precisam sondar aquela sua faceta que não quer perdoar, entender a verdade, insistir em seus argumentos e continuar odiando.
Vocês precisam livrar-se do ódio pelo sexo oposto. Precisam orar pela capacidade de amar, de perdoar, de entender, e ver que o objeto de seu ódio, medo ou desconfiança existe em vocês da mesma forma que no outro, embora talvez a manifestação seja diferente.
A mulher, tanto quanto o homem, representa o princípio ativo. O homem, tanto quanto a mulher, representa o princípio receptivo.
Ao se aproximarem na união sexual, isto nem sempre pode se exteriorizar da mesma forma, mas as forças interiores precisam combinar os princípios ativo e receptivo; caso contrário, haverá desequilíbrio. Nenhum homem de verdade pode ser homem sem incorporar o princípio receptivo, ou feminino.
Se ele expressar apenas o princípio masculino, passa a ser uma caricatura de homem. Nesse caso, é valentão, tirânico, exagerado, falso.
Do mesmo modo, a mulher e, na verdade, não passa de um bebê que se apoia nos outros, que nega a própria autonomia. Assim, para ser plenamente receptiva no plano dos sentimentos, a mulher precisa expressar o princípio ativo tanto quanto o homem.
Os dois princípios devem estar representados em ambos e precisam se complementar, embora às vezes também sejam paralelos. Esse equilíbrio perfeito não é fruto de uma decisão intelectual. Ele só pode ser encontrado organicamente por meio do ato interior do amor, do ato interior de libertar o sexo oposto das cadeias do ódio, da desconfiança, da acusação.
Quando essa libertação é enunciada na meditação diária, quando a graça de Deus consegue agir dentro da consciência da mulher e do homem, então o amor leva à verdade, assim como a verdade leva ao amor.
As pessoas dos dois sexos atuarão como seres humanos igualmente produtivos no novo universo, complementando e ajudando um ao outro, amando e respeitando um ao outro, lado a lado. É assim que a vida deve ser.
Carreira e Parceria
Talvez vocês tenham notado um padrão nesse caminho, meus amigos: uma pessoa precisa primeiro solucionar problemas profissionais para depois solucionar problemas de parceria. No contexto desta palestra, isso fica muito claro.
Quando os relacionamentos são formados para manifestar dependência, parasitismo, exploração do outro e/ou necessidade de dominar e escravizar, então, durante algum tempo, essas pessoas têm de se defender sozinhas até conseguirem um mínimo de autonomia e independência.
Depois de aberto o canal criativo, a nova liberdade pode liberar energias antes presas, e as pessoas podem começar a se relacionar com o sexo oposto de modo inteiramente novo.
Fiquei muito feliz em fazer esta palestra, pois tudo o que leva ao maior desenvolvimento da pessoa como um todo – homem e mulher – é uma experiência prazerosa para nós, no nosso mundo.
Vejam a beleza da consciência de Cristo que alcança vocês. Fiquem em paz, fiquem com Deus.
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