
Praticar dança revelou-se eficaz no tratamento da obesidade e na melhoria do condicionamento físico, de acordo com uma pesquisa.
O estudo sugere que o exercício aeróbico, além de proporcionar prazer, é uma ferramenta eficaz para aprimorar a morfologia corporal e reduzir o percentual de gordura.
Uma recente pesquisa destaca que a prática da dança pode aprimorar a aptidão cardiorrespiratória e auxiliar na perda de peso.
Optar por uma atividade física prazerosa é crucial para manter um estilo de vida saudável.
Se um profissional de saúde indicou a necessidade de perda de peso para uma vida mais saudável, a dança pode ser um exercício excelente para esse propósito.
Pois, não apenas contribui para a queima de gordura, mas também oferece uma alternativa divertida e agradável para combater o sedentarismo.
Os resultados de um estudo publicado no periódico Plos One revelam que a dança não só influencia na perda de gordura, mas também promove melhorias significativas na composição e morfologia corporal.
Além disso, os pesquisadores concluíram que a prática da dança pode elevar a aptidão cardiorrespiratória.
Para chegar a essas conclusões, foram analisados 10 estudos que envolveram participantes com sobrepeso ou obesidade.
- A dança foi a única atividade praticada por parte dos voluntários, realizada com uma frequência mínima de quatro vezes por semana.
- Os demais participantes mantiveram um estilo de vida convencional.
Durante a avaliação dos estudos, os pesquisadores registraram as medidas dos participantes, tais como:
- circunferência da cintura e do quadril,
- massa corporal, percentual de gordura corporal,
- massa gorda em quilogramas
- e Índice de Massa Corporal (IMC).
Todos os estudos analisados compararam os efeitos da dança com o grupo controle.
E assim, acabaram demonstrando que, em comparação com o estilo de vida convencional, a dança apresenta efeitos significativos:
- na melhoria da composição corporal,
- na redução do IMC e da taxa de gordura.
No entanto, as diferenças na relação cintura-quadril não foram estatisticamente significantes.
Os pesquisadores destacam que a dança envolve todo o corpo, maximizando assim a queima de calorias e, consequentemente, a perda de gordura corporal.
Eles observam que exercícios localizados têm menor gasto energético geral e são mais propensos à fadiga, tornando-os desafiadores de manter a longo prazo.
Além disso, a pesquisa destaca que a dança é uma opção agradável de exercício aeróbico, o que aumenta a probabilidade de adesão constante por parte de pessoas em tratamento contra a obesidade.
Os autores enfatizam que o prazer na atividade física desempenha um papel crucial na manutenção a longo prazo do exercício.
Os estudos revisados indicam que os programas de dança têm baixo índice de desistência, sugerindo uma eficácia potencialmente maior a longo prazo.
No entanto, o estudo ressalta a necessidade de pesquisas mais abrangentes, com intervenções mais extensas, para fortalecer essas evidências.
São também necessárias análises mais aprofundadas sobre os efeitos de diferentes estilos de dança (intensidade e movimentos variados) e as disparidades de gênero nos resultados.
Em conclusão, a dança surge como uma alternativa promissora aos métodos tradicionais de exercício para perda de peso, especialmente para a população jovem (abaixo de 45 anos).