Austrália é o primeiro país a autorizar tratamento de depressão com alucinógenos

Austrália autoriza uso de MDMA e psilocibina para tratamento psiquiátrico; terapia psicodélica já é realidade; Austrália é o primeiro país a autorizar uso de substância de cogumelos mágicos para depressão e estresse pós-traumático; austrália é pioneira na terapia psicodélica com substâncias do ecstasy e de cogumelos psilocibínicos

A Austrália tornou-se o primeiro país do mundo a autorizar o uso de alucinógenos no tratamento da depressão marcando um avanço na abordagem terapêutica.

Psiquiatras australianos receberam a permissão para prescrever determinadas substâncias psicodélicas a pacientes que enfrentam depressão ou transtorno de estresse pós-traumático.

Duas dessas substâncias, o MDMA e a psilocibina, foram recentemente incluídas na lista de medicamentos aprovados pela Therapeutic Goods Administration, a agência reguladora da Austrália.

A prescrição de doses de MDMA, também conhecido como ecstasy, destina-se ao tratamento do estresse pós-traumático.

Enquanto a psilocibina, o componente psicoativo presente em cogumelos alucinógenos, segue a recomendação para casos de depressão profunda.

Este desenvolvimento surpreendeu a comunidade médica australiana. Mas, segue a tendência de outros países, como os Estados Unidos, onde estados como Oregon e Colorado já autorizam o uso recreativo da psilocibina.

Em 2018, a Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos rotulou o tratamento com psilocibina como “terapia avançada”, incentivando o progresso no desenvolvimento de medicamentos para condições sérias.

No entanto, a Associação Psiquiátrica Americana ainda não endossou o uso de psicodélicos em tratamentos.

Especialistas tanto nos EUA quanto na Austrália destacam a necessidade de mais testes e pesquisas para confirmar a eficácia dessas substâncias. Bem como, para avaliar seus riscos.

O Dr. Paul Linknaitzky, chefe do Laboratório Clínico Psicodélico da Universidade Monash, na Austrália, compartilha preocupações sobre a acessibilidade aos tratamentos.

E assim, citou o custo estimado de aproximadamente R$ 31,5 mil por paciente para essas drogas.

Fonte: Revista Galileu

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