Cogumelos alucinógenos e LSD, são os novos princípios ativos da Indústria Farmacêutica

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Os novos horizontes na indústria farmacêutica: cogumelos alucinógenos e LSD como princípios ativos emergentes

A indústria farmacêutica está sempre em busca de inovações para aprimorar tratamentos e oferecer soluções mais eficazes.

Após o sucesso da cannabis como componente medicinal, atualmente é a vez dos alucinógenos, como cogumelos e LSD, ganharem destaque como potenciais princípios ativos revolucionários.

Assim, empresários visionários, como Kevin O’Leary do programa Shark Tank e Bruce Linton, cofundador da Canopy Growth, uniram forças à startup Mind Med.

Essa promissora empresa visa explorar e utilizar compostos alucinógenos para desenvolver tratamentos inovadores para condições como depressão e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

Linton, que se juntou à Mind Med após sua saída da Canopy Growth em 2019, destaca que a empresa não se enquadra nos moldes tradicionais da biotecnologia.

“Nós sabemos que funciona”, afirma, referindo-se à confiança na eficácia dos alucinógenos para fins medicinais.

A startup já está envolvida em ensaios clínicos, incluindo um estudo na Europa sobre os impactos potenciais do LSD em adultos com TDAH.

Futuro e Terapia Psicodélica

Apesar do entusiasmo, Linton reconhece que a regulamentação de medicamentos baseados em alucinógenos como alternativas terapêuticas está longe de ser uma realidade imediata.

Ele ressalta a necessidade de protocolos para determinar indicações, doses e métodos eficazes.

Sem dúvida, a Mind Med não está sozinha nessa empreitada.

Em 2019, a renomada Universidade Johns Hopkins investiu significativos US$ 17 milhões na criação do maior centro de estudos do mundo dedicado à pesquisa de alucinógenos.

  • Os estudos abrangem o uso de cogumelos para tratar depressão e dependência de substâncias;
  • LSD para angústia e alcoolismo, e
  • ayahuasca para ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático.

Embora o caminho regulatório seja desafiador, essas iniciativas prometem abrir novos horizontes na indústria farmacêutica.

Explorando os potenciais terapêuticos de substâncias antes associadas apenas ao universo psicodélico.

O futuro da medicina pode, de fato, residir na fronteira entre a ciência e a experiência alterada da mente.

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Fonte: ICTQ

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