Pesquisadores do Instituto Salk de Estudos Biológicos, na Califórnia, realizaram uma descoberta significativa sobre o cérebro, abrindo portas para um potencial tratamento inovador contra os ataques de pânico.
Eles mapearam um circuito cerebral específico, diretamente associado aos sintomas do pânico, identificando o Polipeptídeo Ativador da Adenilato Ciclase Pituitária, conhecido como PACAP.
Essa pequena proteína transmite sinais por todo o cérebro, interagindo com outros neurônios, e pode ser um alvo crucial para o desenvolvimento de terapias mais eficazes e adaptadas para o transtorno do pânico.
Impacto global
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 280 milhões de pessoas no mundo enfrentam episódios de pânico, o equivalente a 4% da população global. No Brasil, 6 milhões de pessoas são afetadas por essa condição.
Os sintomas dos ataques de pânico incluem um medo intenso, mãos suadas, falta de ar e batimentos cardíacos acelerados. Costumam surgir repentinamente, sem razão aparente, ao contrário do transtorno de ansiedade, que geralmente está relacionado a gatilhos específicos.
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Inovação no tratamento
Anteriormente, acreditava-se que a amígdala, reconhecida como o centro do medo no cérebro, era responsável pelos ataques de pânico. No entanto, mesmo em pessoas com danos nessa região, os ataques persistem, indicando o envolvimento de outros mecanismos.
Enquanto as opções de tratamento existentes se concentravam no sistema de serotonina cerebral, os cientistas desvendaram essa nova rota através da inibição do PACAP.
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Próximos passos
Os pesquisadores agora buscam compreender melhor a conexão entre ansiedade e pânico, considerando a tendência aumentada de pessoas com transtorno de ansiedade sofrerem esses ataques.
Com essa descoberta, a ciência avança na direção de oferecer soluções que melhorem a qualidade de vida daqueles que lidam com esse transtorno.
Finalmente, uma excelente novidade!
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Com informações de: New York Post